terça-feira, 20 de maio de 2014

POR QUE DÓI TANTO ESCREVER?



Seria tão mais simples se um escritor não sentisse tantas dores ao escrever. Não falo das dores físicas, como dores nas costas, na lombar ou da tendinite causada pelo excesso de movimentos repetitivos, que são normais, afinal de contas, são ossos do ofício, é o preço que a gente paga por ter escolhido seguir por este labirinto escuro e cheio de obstáculos, mas falo daquelas dores que vem do fundo de nossa alma, dores que muitas vezes aprisionamos e, que, aos poucos, se não tomarmos cuidado, nos levam à loucura. E para que isso não aconteça comigo, eu escrevo. É a forma que encontrei de não precisar visitar psiquiatras e tomar remédios. Muitos me perguntam onde encontro inspiração para escrever. Inspiração eu retiro do ar: inspiração e expiração. Agora, as ideias estão por aí, em todos os lugares. Estou iniciando meu novo texto teatral: Cavalos Selvagens. O ponto de partida para a história é a música Wild Horses,dos Rolling Stones. Tenho muito trabalho pela frente e muitas dores para serem transferidas para o papel. Dando largada neste momento.

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