sábado, 22 de setembro de 2012

PARA O MEU AMOR

Estou acordado há mais de 48 horas. Meu corpo pede cama, mas minha cabeça tá a milhão. Minha semana foi muito puxada, correndo de um lado para o outro, fazendo exames médicos e dormindo pouco. E em meio a tudo isso tenho que escrever um capítulo por dia e roteirizar o Show do Rádio, que vai rolar na Biblioteca Infantil. Como será um grande evento, com direito a uma orquestra, cantores e radioatores, tudo tem que ser milimetricamente pensado  e esquematizado. E como dá trabalho...
Hoje foi dia de gravação. Estava (e estou) rouco, devido a esse tempo e também pelo lado emocional  E mesmo assim, gravei cinco capítulos do bloco desta semana. E depois do almoço, passei a tarde numa reunião com a equipe, estruturando o show  
Depois que todos foram embora, continuei ali na sala de reunião, trabalhando no projeto. Até receber a notícia do seu atropelamento. Apesar do susto e de ter deslocado a mandíbula depois de batê-la no meio-fio e do corte no ombro, nada mais grave te aconteceu. 
Seria tão simples se você não estivesse no Rio. Com certeza estaria ao seu lado, cuidando de você, te mimando, enchendo sua boquinha de beijos, sentindo o perfume e o calor do teu corpo. Nada mais importaria. Só nós dois. 
Quando me falou pelo telefone, que quando a gente tá na bosta, vem mais merda ainda, vi que, realmente, você não estava bem. Nesse momento queria, num piscar de olhos, me teletransportar até você e te botar no colo. Mas não tenho esse poder.
Na primeira folguinha, estarei contigo. E em todas as outras que virão. Isso é passageiro. E quando a tempestade passar, aí ninguém nos segura.
Te amo.

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