É sim, é dela mesma quem estou falando, da nordestina muito pobre e que só comia cachorro-quente da novela A Hora da Estrela, de Clarice Lispector. A história de uma inocência pisada, como definiu a autora...
- Eu me dôo... Eu me dôo tempo todo. - dizia Macabéa.
- Eu me dôo... Eu me dôo tempo todo. - dizia Macabéa.
Hoje estou me sentindo como ela...
- Eu me dôo... Eu me dôo tempo todo.
E como ela, ouvirei Una Furtiva Lágrima, não do Rádio Relógio, mas do som do meu notebook, olharei para a cidade e chorarei, para ver se para um pouco de doer.
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