2011 foi um ano de muito trabalho. Fiz muitas coisas que me deram prazer: Apresentações do monólogo O Porta-Malas, de Sérgio Roveri, nas cidades de Boituva, Sorocaba, São Paulo e Tietê. Durante três meses ministrei um curso de teatro em Votorantim e uma oficina de Playback Theatre, em Tietê, que foi ducaralho. Gravava praticamente todas as sextas-feiras as radionovelas, que escrevia diariamente e também os contos. Foi um exercício fascinante (de escravidão chinesa, como costumo definir), pois tinha que escrever 30 laudas de 2 programas: 15 páginas por programa: os capítulos de radionovelas e os episódios dos Contos Extraordinários, totalizando 280 capítulos/episódios e um total de, ufa, 8 mil páginas, além de editar os contos deste último programa, que me consumia muito tempo também.
Pensei que fosse enlouquecer com tanto trabalho, mas estou aqui, mais forte do que nunca. E devo essa força à todos aqueles que me estimularam a seguir adiante, como os queridos atores da equipe de radioteatro, os alunos das oficinas e alguns amigos.
Mas também me deparei com grandessíssimos filhos da puta que tentaram puxar meu tapete. Se pensaram que fossem me derrubar, se fuderam, seus medíocres. Pau no cu de vocês. Não caio fácil. Mas nem compensa perder tempo falando desses seres desprezíveis e mais insignificantes do que uma barata.
Esse ano foi marcado também por duas grandes perdas: a morte de Mariana, uma menina iluminada que vi crescer e que fez parte do CAD, meu grupo de teatro, vítima de um acidente de trânsito, aos 21 anos, (exatamente no dia do aniversário do meu filho Eddie), e do seu Zé, pai do meu amigo André, que me deixou muito triste também.
Sei que estou em débito com muitos amigos, devido à minha reclusão referente ao meu trabalho. E nem estou usando isso como desculpa. A gente sempre encontra tempo para estar ao lado de quem gostamos. Mas às vezes, a distância entre as cidades, prejudica um pouco. Obrigado pela compreensão, queridos amigos. Prometo que ano que vem as coisas serão diferentes e estarei mais próximo e vamos nos divertir pra cacete.
Planos pra 2012? Muitos. Mas prefiro não divulgar por enquanto! Tá cheio de seca-pimenteira por aí. No momento certo, saberão.
Dentro de algumas horas embarcarei para o Rio de Janeiro para passar o Réveillon e a primeira quinzena de janeiro. Descansar no Jardim Botânico, visitar o Museu da República, organizar as ideias tomando umas na Lapa, ver o por-do-sol no Arpoador, dar uns mergulhos no mar de Copacabana, rir das histórias bizarras que ocorrem no muquifo em que me hospedo na Glória e conhecer pessoas - que não vão faltar nesta época...Afinal elas são a matéria-prima do meu trabalho.
Bem, acho que é isso.
Um Feliz Ano Novo a todos vocês, amigos. Beijão e até breve!
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